Neste momento de frustração, ninguém quer ouvir falar dos “mambas” . As pessoas tem boas razões para tal. Uma pesada derrota diante da Guiné Conacry seguida da derrota em casa frente ao Egipto que ditou o fim do sonho dos moçambicanosa de verem a sua selecção jogar no mundial que terá lugar no país irmão, Brasil, são razões suficientes para estar de decepcionado. Como é de costume, após qualquer eliminação da nossa seleção, pede-se a demissão do Treinador ou então do elenco que dirige a Federação Moçambicana de Futebol. Mas chegou a altura de vermos que o problema maior não está necessariamente com o treinador, com a direção e muito menos com o futebol. A crise na verdade está em volta do desporto nacional, e a causa do nosso insucesso é cultural, isto é, a ausência de uma cultura desportiva.
sexta-feira, 21 de junho de 2013
segunda-feira, 10 de junho de 2013
Internet e Redes Sociais: Ludmila Maguni, activista Moçambicana
![]() |
Ludmila Manguni |
Uma das activistas
mais influentes de Moçambique é Ludmila Maguni. No twitter é mais conhecida
por @_Mwaa_. É natural de Maputo, mas se identifica como cosmopolita, em outras
palavras, cidadã do mundo. Conforme descreve no seu perfil “1º Moçambicana, 2º
Africana e 3º Cidadã do Mundo”. As suas
publicações são feitas em português e inglês.
segunda-feira, 3 de junho de 2013
Uma Vítima da Greve dos Médicos
Olga Sarita, 37 anos |
Olga Sarita, 37 anos de idade, acaba de perder o
seu filho que tinha pouco mais de uma semana. A causa da morte do recém-nascido
foi a falta de atendimento médico hospitalar. A Greve dos médicos que já leva
três semanas custou a vida do seu esperado quarto filho. Muito se tem falado do
braço-de-ferro entre o governo e os médicos que não conseguem chegar a um
acordo com relação as suas diferenças. Pouco se tem falado daqueles que pagam
por isso. Olga é uma vítima no meio de tantas outras.
O seu parto estava marcado para dia 20 de Maio no
hospital de Mavalane, arredores da cidade de Maputo, mas em virtude da greve
dos médicos, não foi possivel fazer a cesariana, tendo aguardado no hospital
até sexta feira do dia 25. Foi obrigada a suportar as dores durante cerca de quatro
dias. A criança nasceu com problemas respitatórios e com baixo peso. Por carecer
de cuidados médicos, ficou no hospital por mais uma semana. Dois dias depois
de ter regressado a casa, o seu filho perdeu a vida. Uma tragédia aconteceu.
Se os médicos tem ou não razão, a verdade é que
muitos precisam de seus cuidados. Alguns vão perdendo a vida e tantos outros
vão sofrendo. São várias “Olgas” que de forma anónima vão pagando as suas vidas
por causa da greve. Os doentes obviamente que não tem forças para protestar,
mas de certo que no fundo vão pedindo um basta a esta greve!
sábado, 1 de junho de 2013
Primeira Geração Pós-Guerra nas Eleições em Moçambique
As eleições autárquicas em
Moçambique que terão lugar em Novembro próximo serão marcantes pelo facto de que a
primeira geração que nasce após o acordo de paz (que culminou com o fim dos 16
anos de guerra civil) irá as urnas.
A guerra civil em Moçambique teve a duração de 16 anos, por isso também conhecida como “A Guerra dos 16 anos”. Tal guerra colocou frente a frente as forças governamentais (dirigidas pela Frelimo) e o movimento rebelde, a Renamo. Este conflito teve o seu início um ano depois da independência do país, em 1976, e teve o seu término em Roma, no dia 4 de Outubro de 1992 quando o antigo presidente da República Joaquim Chissano e o líder de Renamo, Afonso Dhlakama assinaram o acordo de paz que ditou o fim das hostilidades.
Subscrever:
Mensagens (Atom)